sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SEXO E VIOLÊNCIA ASSALTAM NOITE DO PORTO - Cidadão é mordido por cão raivoso



A cena passou-se numa destas noites frias de nevoeiro que cobrem o Porto na transição entre o Outono e o Inverno.

O casal vinha já tarde do Sá da Bandeira, de mais uma pornochanchada qualquer e ele, levava-a a casa, como convém a qualquer macho nortenho que se preze.
O filme tinha-os incendiado e pelo caminho já diversos ameaços de trancada tinham surgido por entre as sombras dos lampiões e ruas mal iluminadas …
Não aguentaram mais e… na ponte de ferro com o nome de Luiz I a coisa aconteceu, algures a meio do arco, ele de pé, completamente hirto, e ela deitada entre dois pilares, o pilar dele e o varão de ferro fundido que ladeia a ponte, onde o cuidadoso mas ardente cavalheiro cuidou de forrar com o casaco grosso que trazia…
A cena é a de sempre e enquanto tentavam à força toda aguentar-se, com os corpos rígidos e transpirados pelo esforço, ela com as costas a roçarem-se no varão de ferro e ele, agarrado com as duas mãos ao varão dando impulso e imprimindo o ritmo do movimento pélvico, ela apertava-lhe as coxas com as suas coxas enquanto cravava as unhas nas costas, a refrega parecia durar há horas, e ia quase no limiar da exaustão, mas na realidade apenas tinham passado alguns minutos, e a pressa também era muita não fora alguém passar por ali, apesar da hora.
De repente ele acelera o ritmo num prazer espasmódico e violento à medida que ela também o aperta mais e mais e o esfrega contra si até que ele balbucia qualquer coisa imperceptível, em suspirado prazer anunciando o início do fim quando, um cão vadio, possivelmente pensando que ele a estava a matar, ou apenas por estar raivoso, arremessa-se contra as suas alvas nádegas de boca aberta e bloqueia o maxilar nas mesmas sem conseguir sair.
Ela ainda deu por si a pensar por breves instantes na sorte que estava a ter naquela noite fria, e que no meio da brutalidade e vigor dele, lhe estava a dar tanto prazer, como nunca sentira antes, nem tão pouco ali, mal ela imaginava que a maior sorte dela estava no facto ainda não ter caído abaixo da ponte, e só quando ele começa a desfalecer e ela o tenta apertar contra si agarrando-lhe as nádegas é que viu que, afinal, havia por lá um cão raivoso e que, o que pensou ser a escorrencia quente que sentia nas coxas era afinal sangue.

A intervenção do INEM foi rápida e profissional como lhe é apanágio. Aliás só referida aqui porque elogiosa.

No hospital é que as coisas a foram … um pouco … como dizer, diferentes.
Para não dizer mesmo que foi de desproporcionada galhofa. Uma galhofa geral, que se estendeu a todos os pisos, em organizadas visitas à urgência de grupos de enfermeiros e médicos, e até alguns doentes, com a desculpa esfarrapada de ir à cafetaria forrar o estômago. Riram-se como já não havia história, ou registo, houve por lá um até que disse, um dos mais antigos, quase sem poder falar direito de tanto rir, que já não se lembrava de se rir tanto desde aquela história antiga do Hospital de Matosinhos, do casal inglês que entrou com uma queimadura de segundo grau, ruptura peniana e traumatismo craneano. Esse inglês contou aos médicos e enfermeiros que o assistiram, uma versão que por ser tão espontânea e dita sem gaguejar, todos a tinham como verdadeira, mesmo até porque havia indícios.
Então, estava ele a fazer panquecas para o pequeno almoço, todo nú, e a virá-las no ar, enquanto ela, também como veio ao mundo, lhe fazia sexo oral. Eis que senão quando, se lhe escapou uma panqueca que caiu a ferver queimando as costas da mulher. Num espasmo de dor ela trincou-lhe o pénis, e ele, em reflexo, fez disparar a sertã em direcção da cabeça.
Moral da história: a oralidade do sexo não deve ser acompanhada de panquecas (e vice-versa)… será que não? E com mel...?

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