Tu...
estás à espera que eu chegue e te envolva de mim.
Sorrateiro
fui tomar um duche rápido e esgueirei-me por baixo da roupa da cama para te
encontrar quente, tórrida até, ou assim reagiste ao meu toque, do meu sabor,
deste sinal que esperavas, reagiste logo a mim.
Dormias
meia acordada, talvez, e deixaste que eu não te despertasse por completo,
preferiste deixares-te despertar lentamente, sentindo-te fluir, debaixo de um
maciço bombardeamento de sentir, em toque de lábios, no esfregar da minha
língua húmida, no arrastar das minhas mãos e dedos, e tudo, tudo, o que no meu
corpo acalorado de sentir te dei.
A
promessa mantive-a numa chuva diluviana de beijos derretidos de mel que
sentiste em crescendo por ti toda quase a afogar-te de tantos que eram.
Depois
afoguei-me eu no teu mel, na tua seiva quente e deliciosa que me pediste,
imploraste extraísse toda como se fosses morrer envenenada dela dentro de ti.