domingo, 21 de abril de 2013

Contos do Varão IV – o Anão Sexual



Sentados nos bancos do bar, o Zé e o Manel estavam a ver a Alcina a subir e a descer o varão com a mestria habitual, enquanto bebericavam de um malte novo das melhores marcas nacionais, e proferiam os já costumeiros piropos tão típicos da  trolhice, e outros.
Ficaram pelo bar, não se aproximando do varão, primeiro porque se ainda se arriscavam a levar nas fuças da Alcina e depois do próprio Toni, e como se não bastasse do António Armário, o porteiro. Havia de ser encherto de porrada dos antigos.
Já muito lhes tolerava o Toni, por serem amigos, e clientes antigos da casa, mas depois da última em que ambos, perdidos de bêbados, subiram para o palco e começaram a dançar e a despirem-se junto com a Alcina...
Ali estavam eles por isso sentados nos bancos do balcão.

Ia o show da Alcina a meio quando dispara o Zé,
Z – é pá, tu não conheces esta música?
M – qual música? Eu lá estou a prestar atenção à música, a única música que estou a ouvir é ali a Alcina que me está a dar cá uma ardência nas partes. ALCINA PARTES-ME TODO!
Z – tás mesmo bêbado... tou a falar a sério, presta lá atenção...
M – presto atenção a quê meu boi? Deixa lá isso e olha-me a quele pacote. Ai se eu pudesse... COMIA-TE TODA!
Z – a propósito, lembra-me uma anedota, queres ouvir?
Viram-se para o lado de dentro do balcão enquanto enfiam o resto do malte pelas goelas abaixo e reclamam mais uma rodada.
Z – então é assim, um gajo chega a casa depois do trabalho e vê a mulher na cama em cenas muito maradas com um anão.
Vira-se o marido: Amélia! então que vem a ser isto? Tu prometeste-me que me ias deixas de ser infiel, tu juraste, e chego a casa para dar contigo na cama com este ... anão? Que tens a dizer tu sobre isto?
E ela responde: Ó querido, tens razão! Eu sei que te prometi. Mas que queres, eu ando a reduzir.
... percebeste? Anão ... ando a reduzir…?
O Manel que estava realmente muito bêbado, demorou a assimilar a piada mas, quando finalmente a coisa “entrou”, desatou numa gargalhada repetida e profunda, curva-se descontrolada e violentamente para a frente agarrado à barriga, dá com a cabeça no balcão esmigalhando o copo na testa, e cai desamparado para trás ao mesmo tempo que parte o apoio do banco enquanto se estatela no chão.
Só se lembra de ouvir o Zé a perguntar: ó Manel, estás bem? Magoaste-te?

O socorro foi rápido e no meio da confusão gerada , com a barulheira toda, metade da clientela nem se apercebeu do sucedido mesmo até porque a Alcina, a estrela maior do firmamento Varonesco, manteve a pose, e o movimento, e continuou o espectáculo como séria profissional que é.

Nem a música parou de tocar...





Sex Dwarf Soft Cell

Isn't it nice
Sugar and spice
Luring disco dollies
To a life of vice
I could make a film
And make you my star
You'd be a natural
The way you are
I would like you on
A long black leash
I would parade you
Down the high street
You've got the attraction
You've got the pulling power
Walk my little doggy
Walk my little sex dwarf
(Here, doggy, doggy)
We could make a scene
We'd be a team
Making the headlines
Sounds like a dream
When we hit the floor
You just watch them move aside
We will take them
For a ride of rides
They all love your
Miniature ways
You know what they say
About small boys

Sex dwarf...

(Look it's so huge!)

We all look so good
We'll knock 'em cold
Knocking 'em cold
In Black and Gold

Isn't it nice
Sugar and spice
Luring disco dollies
To a life of vice

Sex Dwarf...

(We all look so good
We'll knock 'em cold
Knocking 'em cold
In Black and Gold)
Sex Dwarf Isn't it nice Luring Disco DolliesTo a life of vice

Sex Dwarf...

Sex Dwarf |
Isn't it nice | Repeat
Luring Disco Dollies | To end
To a life of vice |

"That's nice !!!"